Se tudo o que se sente e vive fosse susceptível de explicação (através de palavras), eu não seria eu.
Eu sou aquilo que todos conhecem, mas também sou aquilo que não dou a conhecer...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O estranho verbo «AMOR» - Carros (Episódio 2)

Vamos calmamente a passear, num maravilhoso dia de Carnaval, quando, de repente, ele abranda... Aliás, quando pára... No meio de um entroncamento.
- Será que quer ver melhor a paisagem, ou conheceu alguém, ou algo assim do género? - penso eu.
Nada disso. Queria ver melhor um carro que ia passar por nós.
- Se parasses assim de repente sempre que me vias... - meto-me eu com ele.
- Tu não tens 2700 de cilindrada, nem és TDi.
Ora toma. Quem te manda falar, rapariga?
Já agora, só me faltava ter ciúmes de um carro!!... Ou melhor, só faltava ele resolver namorar com um carro.
Os homens e os carros (e o futebol)... Não existe combinação "mais-que-perfeita".

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ontem (Episódio 2) e Hoje

Um assunto que nada tem que ver com o episódio 1, é o facto de eu e o S. termos passado 4 horas juntos e só termos trocado 4 ou 5 palavras...
Nem o meu "super" esforço para me pôr bonita ajudou... Se calhar este tom de vermelho nas unhas também não ajudou!... Será?? Nah... Esquece, D.R. :)
Não dá mesmo para entender. Quando a incompreensão chega, os homens são imbatíveis! Ninguém lhes muda a ideia de que está tudo mal e não há solução possível... Que dramáticos!
Mas o que dói mesmo mesmo, a ponto de se sentir o coração a fragmentar num segundo, é ouvir da boca da pessoa que mais se ama no mundo:
- Se calhar estou a investir numa relação que não tem futuro...
.
Felizmente, hoje, Dia dos Namorados, as coisas compuseram-se.
Ai ai... Depois de algumas palavras amargas, tudo se tornou mais claro e conseguimos finalmente rir do que se passou ontem.
É mau quando as chatices parecem ter aparecido para ficar definitivamente. Mas, felizmente, mais uma vez, conseguimos ultrapassar tudo.
Não acho que o Dia dos Namorados tenha de ser obrigatoriamente neste dia... Nunca achei.
Mas o facto é que todos os pretextos são bons para ouvir "Amo-te", dizer "Amo-te" e comemorar o AMOR. :)
Tudo o que é bom deve ser comemorado.
.
VIVA A VIDA! VIVA O AMOR!

Ontem (Episódio 1)

Ontem, ri-me imenso comigo própria.
Já vos aconteceu estarem a falar com alguém, muito distraídos, e, de repente, sentirem que alguém está perto e olhou para vós porque vos reconheceu?
E vocês olham e talvez digam "olá", se conhecerem a pessoa, ou entao não dizem nada, caso não conheçam (logicamente).
Pois bem. Ontem eu fui a pessoa que passou. E ele era a pessoa que estava distraidamente a conversar. :)

- Quem era ele? - perguntam vocês.
E eu respondo:

- O actor! O Joaquim Nicolau!... :)


Foi tão engraçado...

Ele ali distraído, na conversa, do outro lado do vidro... Eu olhei e é claro que temos sempre a sensação de que conhecemos as pessoas só porque as vemos na televisão todos os dias. E, com certeza, ficamos na expectativa de que elas também nos conheçam...
Ele notou que eu olhei e também olhou. Não me reconheceu. Mas voltou a olhar para confirmar, como quem pensa: "Será que não conheço mesmo?".
Foi mesmo engraçado.

Principalmente engraçada foi a minha inconsciente forma de pensar que ele me conhece. :)

Já agora, aproveito para referir que temos grandes actrizes em Portugal.
Muitos parabéns para as enormes (aliás, gigantes) actrizes Joana Solnado e Manuela Couto. Que se continue a fazer bom teatro em Portugal. Porque eu ADORO TEATRO. :)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Palavras em forma de mimo e desafio (Número 1)

Recebi, da minha primeiríssima seguidora, a Lady Me do I'm a Lady!, um miminho fantástico que diz que o meu blogue não sai da cabeça dela. :)
Tão querida...


As regras são:

1. Publicar o selo, as regras e o link de quem mo passou;


2. Dizer 10 coisas que não me saem da cabeça, que são as seguintes:

1. Hoje vou estar com o S.
2. Não sei o que vestir para que ele fique de boca aberta...
3. Não entendo porque pintei as unhas com este vermelho, mesmo sabendo que não gosto muito dele.
4. Tenho as mãos geladas.
5. Não sei se vou conseguir melhorar as minhas notas.
6. Já estou quase a terminar o curso... Que chatice. :(
7. Preciso de mudar o meu cabelo.
8. Só me apetece dormir.
9. Detesto não ter 5 anos.
10. Era mesmo fixe se eu ganhasse o segundo prémio do EuroMilhões.
.
3. Passar o selo a 10 blogues que não me saem da cabeça, que são os seguintes:

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O estranho verbo «AMOR» - As chatices sem sentido (Episódio 1)

AMOR - verbo que descreve aquele sentimento que me ultrapassa, sentimento esse que não consigo explicar senão através deste verbo e que, mesmo assim, nunca considero totalmente explicado.
Já toda a gente viu o erro: AMOR não é um verbo.
Pois bem, eu considero-o um verbo e ninguém me convence do contrário.
O que é um verbo? Palavra que pode ser conjugada e que implica um movimento físico (ex.: escrever) ou psicológico (ex.: pensar).
Agora vejam só:
O AMOR de uma pessoa pode ser conjugado (unido) ao AMOR de outra pessoa, ficando essas duas pessoas conjugadas (unidas).
O AMOR implica muito movimento, sendo esse movimento muito inconstante: correr para chegar a horas ao encontro, pensar naquela surpresa que se quer fazer, andar de mão dada, beijar, mimar, abraçar, ouvir, aconselhar,...
Uff... Missão cumprida. Está defendida a minha tese. :)
Se já a minha definição (parte teórica) é um troca-cabeças, imagine-se agora a parte prática deste verbo.
Tudo parece estar bem até que, subitamente e vinda do nada, chega a chatice.
- Queres isto?
- Ah... Não sei...
- Queres aquilo?
- Ah... Pode ser...
- Que tens?
- Nada...
Bonito serviço. Como se não fosse mais que visível que alguma coisa se passa!
Começam os amuos, os silêncios prolongados, os olhares para o horizonte,...
Porque é que o AMOR é tão complicado?!
Um dia amuo eu, outro dia amuas tu. Ninguém consegue entender isto...
O que é certo é que o AMOR é essencial.
Aliás, reconheço que é nestes momentos (em que pareço odiar a pessoa que há dois segundos amava) que vejo o quanto essa pessoa é importante para mim.
Depois vêm as perguntas, na minha cabeça:
- Como é que isto começou?
- Porque é que isto começou?
- Afinal, quem é que tem razão?
- (...)
E verifico que a resposta para todas as perguntas é exactamente a mesma:
- Não sei... Já nem me lembro...
E é a partir desta fase que tudo se começa a recompor.
É certo que nem sempre é fácil porque a outra pessoa está magoada ou porque eu não quero dar o braço a torcer. No entanto, depois de tudo bem ponderado, o que interessa é que fique tudo bem.
E fica mesmo.
É tão boa a sensação de ter de novo aquele abraço aconchegante, aquele beijo, aquele mimo, aquele olhar,...
Só é pena que, quase sempre, aquele sorriso só volte no dia seguinte. Mas volta a normalidade, a felicidade, e com elas volta também o desejo de que nunca mais nos chateemos.
Mas isso é inevitável, não é?
Que estranho este verbo... AMOR. Acho que vou procurar outro verbo que explique melhor o que sinto (e, de preferência, que seja menos complicado).

Para o S.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mensagem "Pilot"

A generalidade das séries televisivas começa, como decerto sabem, pelo episódio "Pilot" - uma excelente maneira de verificar o entusiasmo (ou não) do público, relativamente à nova série que, para não variar, é "imperdível!!".
Ao resolver criar um blogue lembrei-me que seria oportuno escrever uma mensagem "Pilot". :)
Aqui vai ela:

Adoro escrever, desde sempre.
Aliás, acerca desta minha paixão, recorda-se a minha mãe da estranha habilidade por mim demonstrada quando, aos 5 anos, copiava as letras (à máquina, obviamente) de todos os livros que conseguia encontrar.
Talvez tenha sido aí. Embora sem entender o que estava para ali a escrevinhar, o importante era escrever, era tentar contar uma história (porque todos os meus gatafunhos tinham palavras escondidas que, no seu todo, eram uma história, na minha lógica da altura).
Cresci, cresci... E, agora, aqui estou eu.
Este blogue surge da necessidade de preencher a lacuna que me vem acompanhando: não tenho tempo para escrever NADINHA. Pelo menos, nada que seja criação minha...
Mas agora, por pouco que seja, terei a oportunidade de escrever algo meu, algo que me permita (quem sabe) conhecer-me melhor.

E viverei a vida. Um dia de cada vez.
E passo a passo... Palavra a palavra... Construirei a MINHA VIDA, a MINHA HISTÓRIA, à minha maneira (já não de criança, mas sim de mulher).