Se tudo o que se sente e vive fosse susceptível de explicação (através de palavras), eu não seria eu.
Eu sou aquilo que todos conhecem, mas também sou aquilo que não dou a conhecer...

domingo, 26 de setembro de 2010

Hoje

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Hoje, estou feliz.




Muito feliz mesmo... :)


P.S.: Voltei. :)
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Música que associei ao texto:
Feliz (Maria Rita)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

1 Pe 1, 8

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«Sem O terdes visto, Vós O amais;
Sem O ver ainda, Acreditais n'Ele»
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Desejo-te muitas felicidades, amigo Pe. B.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Suposição...

Vamos supor que HOJE terminei a minha licenciatura...
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QUAL A PROBABILIDADE DE EU TER ACABADO DE ENTRAR PARA AQUELE GRUPO CHAMADO "DESEMPREGADOS"??
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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Vamos sonhar (2010)




No calor do passeio, caminham os pés descalços enquanto os dedos entrelaçados fazem adivinhar desejos, planos,... Olhares trocados transmitem acreditar que é possível.
E, para tornar tudo perfeito, rebaixamo-nos, aconchegados na areia, enquanto o sol se vai, para iluminar outros sonhos...


No mar, fica a sombra, esquecida, de um beijo.
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Texto de participação no Desafio de Verão "Vamos sonhar", lançado pela Girl in Motion do Treck Treck..

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Disparou

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Ouviu risos, seguidos de murmúrios... De novo, risos.
Instantaneamente, os seus olhos de cor esmeralda abriram mais. Não só para se habituar à fraca luminosidade daquela parte da casa que era mais velha e escura, mas também para tentar compreender como o riso tivera voltado tão cedo àquele lugar.
Entrara na casa sem se anunciar, sem bater, sem pressionar o botão que acciona a campainha. Entrara, simplesmente. Hábito que, sem saber, mantinha desde a infância, desde que aquela era também a sua casa.
Seguiu o caminho indicado pelos móveis comidos e gastos do corredor. Ao fundo, LUZ.
Ao embrenhar-se na luz que embebia a sala, viu o que nunca esperara ver. Mas, sobretudo, viu o que preferiria não ter visto.
Em silêncio, e sem que a vissem, abriu a mala branca que trazia consigo. Queria encontrar a arma, mas não conseguia.
- Por que raio temos nós de ter malas tão grandes? - pensou, irritada.
O estojo de maquilhagem caiu e elas olharam.
- Fui vista. - constatou.
Mas antes que pudessem gesticular ou verbalizar algo, Daniela DISPAROU.
Sabia que não estava correcto. Que matar não era uma prática que aprovasse. Ou, pelos vistos, que aprovasse em circunstâncias ditas normais.
Mas estava fora de si. E, além disso, gostou.
Gostou, sobretudo, de ver o seu reflexo no olhar frio e sem expressão das duas: da que amava e da que odiava; da que era sua confidente e da que era o motivo das confidências.
Se de uma esperava tudo, da outra esperava nada. E a primeira foi quem a desiludiu, foi quem amarrotou a amizade que as unia. A primeira foi a primeira que ela matou.
Roubou-lhes o olhar e manchou as mãos com o sangue. Agora, velhinha, Daniela já lavou as mãos mais que mil vezes. Ninguém parece reparar na mancha de sangue, ninguém parece vê-la. Mas ela nunca deixou de a ver, nunca a conseguiu atenuar.
E os olhos das duas continuam a espiá-la. E os risos continuam a assombrá-la.
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Texto para a Fábrica de Letras (n.º 2 do Desafio de Julho de 2010).

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Estava vazio...


Miguel acordou. Ergueu a cabeça que repousava nos braços cruzados e caídos sobre a mesa e, num ímpeto, todo o seu corpo tomou a mesma atitude. Vertical, digno, pronto para o combate. Sobre a mesa, apenas um copo que ficara esquecido. Estava vazio...
Não se lembrou imediatamente do que o levara àquilo, mas imagens se tornam nítidas, a cada segundo. A mulher mais nova que o atraira, que o levara para o caminho que desejava afastar, a ilusão que percorrera. Tal como acontecia nos jogos de adolescência, nesta fase também vira piscar o "WRONG WAY" no meio do ecrã da sua vida.
Não foi correcto. Envolveu-se demais. Não demais o suficiente para não conseguir voltar atrás, mas demais.
Deu passos. Numa direcção conhecida mas vaga, cambaleante devido ao líquido que (supunha ele) estivera, horas antes, no copo vazio.
Uma porta entraberta abriu-se com o toque dos seus dedos, fazendo aparecer, do outro lado, a imagem daquela cama onde se deleitou tantos anos com a pessoa amada. A idade fê-los envelhecer um pouco, é certo... Mas, ao vê-la dormir, recordou tudo o que fizeram um pelo outro, tudo o que juraram nos tempos de juventude. Recordou que o olhar doce, cor de mel, que o fez apaixonar-se perdidamente, continua igualzinho. Apenas o salientam, ainda mais, duas ou três rugas de expressão, cavadas na pele pelas brincadeiras dos dias quentes e pelas cumplicidades dos dias mais enregelados.
- Fui um estúpido. - disse ele, baixinho.
Deitou-se na cama, ainda vestido.
E ela, mantendo os olhos fechados, fingindo dormir, deu meia volta na cama e abraçou-o, como se em sonhos o estivesse a fazer.
A discussão do dia anterior tivera ido longe demais. Tudo o que disseram fora longe demais. Mas era necessário.
Ela, agora, sabe que deve perdoar, que deve esquecer. Está cheia de amor para dar.
Mas Miguel estava vazio como o copo que ficara na mesa. Porque fez chorar, pela primeira vez, o seu grande amor.
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Texto para a Fábrica de Letras (n.º 16 do Desafio de Junho de 2010).

terça-feira, 1 de junho de 2010

Porque nenhum homem é uma ilha...




"Quem passa na nossa vida deixa um pouco de si e leva um pouco de nós."
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Eu também te gosto, L....
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Música que associei ao texto:
Amigos Para Siempre (Sarah Brightman & José Carreras)

sábado, 29 de maio de 2010

Dedicatória

Dei mais um passo. Um passo em frente. Um passo que não posso medir e do qual não tenho certezas. Um passo na direcção que só-Deus-sabe.
Dedico-o a todas as pessoas que sempre estiveram do meu lado e também àquelas que, embora desconfiando das minhas capacidades, acabaram por estar, mesmo assim, do meu lado.
Dedico-o, em especial, às amigas de grupo, de muitas horas de trabalho, "de olheiras" vindas sabe-se lá bem de onde, à C., à Joana Patrícia e à S.
Agora, podemos dizer: "Missão cumprida."
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"Crescei, desejo meu, pois que a Ventura
já vos tem nos seus braços levantado;
que a bela causa de que sois gerado
o mais ditoso fim vos assegura.
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Se aspirais por ousado a tanta altura,
não vos espante haver ao Sol chegado;
porque é de águia real vosso cuidado,
que, quanto mais o sofre, mais se apura.
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Ânimo, coração! que o pensamento
te pode inda fazer mais glorioso,
sem que respeite a teu merecimento.
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Que cresças inda mais é já forçoso,
porque, se foi de ousado o teu intento,
agora de atrevido é venturoso."
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LUÍS VAZ DE CAMÕES
in "Camões Sonetos", Publicações Europa-América, Lda.
(Ano 1540-1547)
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Música que associei ao texto:
Friends 'til the end (Millencolin)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

M. & P.

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S.: -Ele diz que não sabe viver sem ela. Mas...
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Eu: -Um dia ele vai lembrar-se de que se esqueceu dela.
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S.: -Ora, lá está. Nem eu diria melhor.

Palavras em forma de mimo e desafio (Número 5)

Como adoro flores, fiquei completamente embevecida com o miminho da Juci Barros do Compromisso Com o Acaso... :)
Muito obrigada, linda.

As regras são:

1. Copiar o selinho;

2. Responder à pergunta: O que é mágico para ti?
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3. Passar o selo a 10 blogues, que são os seguintes:


4. Indicar de onde copiei o selinho;

5. Por fim, ilustrar com uma imagem.
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Mágico, para mim, é o dom da vida. Viver é tão bom... Poder usufruir das paisagens, das pessoas que fazem parte da minha vida,... Quando paro, penso que gostava MESMO de viver para sempre.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ergue os olhos e vê

Estás desiludido com a vida. Não sabes mais que caminho seguir, que pessoas manter no teu círculo de amigos, que atitudes tomar para mudar tudo.
Já remodelaste o teu grupo. Não foi suficiente.
Já mudaste de número de telemóvel, mantendo na lista apenas 5 números. Mas, pelo que dizes, não é suficiente.
Agora vais mudar de cidade, de país, de hábitos. E tudo fica para trás. Achas que isso será suficiente?
Não, não achas. "Se pudesse deixava também cá a cabeça" - dizes-me.
Ou seja, no fundo, reconheces que os demónios estão na tua cabeça.
Tenho medo que entendas de forma errada, que vejas em ti próprio o erro, que te canses de ti próprio.
Todos os teus amigos te adoram, tens tudo para triunfar. Ergue os olhos e vê o que significas para as pessoas. Vê como, afinal, o mundo tem tanto de bom para te dar.
Porque de nada serve mudar tudo, se tu continuas assim. Deixa que os outros te ajudem.
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Deixa os demónios para trás, amigo, e abraça apenas a amizade.
Tudo ficará melhor.
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Música que associei ao texto:
Fading Yourself (Negative)

domingo, 9 de maio de 2010

Expectativas frustradas

Saber que por momentos, ainda que breves, a distância que nos separa será nula, desencadeia dentro de mim uma espécie de reacção química.
A minha cabeça começa a viver e a reviver cada passo, cada gesto, cada olhar. Traçam-se momentos, lugares. Desenho o que desejo que aconteça. Tudo é imaginado a cada segundo. Altas expectativas são criadas.
Chega a hora H. Chegas perto de mim. Um beijo (até aqui, tudo bem). Gestos são pincelados na tela que nos é comum. Vozes, olhares,... Uma mistura de cores e sons.
Mas não. Nada corresponde ao que eu desejara, ao que eu traçara na minha cabeça. Porquê?
Será que ponho demasiadas expectativas nos nossos encontros? Terei eu esse direito?
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Desculpa as palavras que te dirijo quando estou assim.
Eu só queria que fosse perfeito...

Música que associei ao texto:
Forgive Me (Evanescence)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Sou Finalista!

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O concluir de uma etapa.
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O realizar de um sonho.
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O final dos (talvez) melhores anos da minha vida.
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Missão cumprida? Nem por isso. Ainda tenho muito que caminhar.
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Mas depois disto, estou mais forte.
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E agora?
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Vamos lá, pessoal, para a Queima, beber uns shots para esquecer o desemprego que se avizinha! :)


Música que associei ao texto:
Alegria, Alegria (Caetano Veloso)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Deus e a Igreja

Nunca falei, aqui, sobre Deus.
Isso até me soa mal, uma vez que Ele tem um papel importantíssimo na minha vida.
Não sou daquele grupo que acredita em Deus mas que não o afirma porque está passado de moda, ou porque isso é para velhos.
E não sou daquele grupo que não acredita, mas que em dias de casamentos, funerais e "horas de necessidade" passam a acreditar.
Mas atenção! Nada tenho contra as pessoas que agem dessa forma. Simplesmente estou a descrever a minha relação com Deus, sendo certo que estou muito longe da perfeição!
Sou jovem e acredito em Deus.
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(foto minha)

Às vezes, as minhas dúvidas repousam mais sobre a Igreja. É tudo muito ritualizado. As orações durante a Eucaristia, a maior parte das vezes, são ditas porque está decorado, mecanizado. Qual teoria da Reflexologia de Pavlov! :(
Lamento imenso estar aqui a dizer isto. Mas tive a confirmação disto, neste Sábado passado.
Numa celebração com um número de pessoas que nem posso precisar, a certa altura, o Sr. Bispo diz: "E respondamos: Pai Nosso que Estais nos céus, ouvi-nos." E as pessoas, embora "fora de horas", lá começaram a rezar o Pai Nosso. Porque mecanizaram. Porque basta ouvir "Pai Nosso que Estais nos céus" para se porem a rezar, mesmo que não seja esse o objectivo, mesmo que fora de contexto.
As palavras não deveriam ser mais sentidas?
Não gosto quando dou por mim a responder sem sequer estar a "ouvir" o que digo. É triste a capacidade de rezar enquanto se está a pensar noutra coisa completamente diferente.
Acaba por tornar a Eucaristia numa tradição, numa obrigação.
Mas não deveria ser algo que nos faz crescer interiormente? Não deveria ser um acto de fé, feito com atenção e de todo o coração?
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Além disto, chamaram-me especial atenção as vénias e revénias feitas perante o celebrante.
Quanto maior for o seu estatuto na Igreja, mais vénias lhe fazemos e menos nos aproximamos (segundo o meu entender) da ideia que Jesus quer que tenhamos d'Ele.
Lembrei-me disto, nem sei bem porquê. Mas sei que Jesus, geralmente, não gostava que as pessoas se inclinassem perante Ele. Gostava de ficar mais cara-a-cara com as pessoas.
Porque "não devem" os sucessores de Pedro agir da mesma forma?
Porque devemos tratar os homens melhor que a Deus?

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Palavras em forma de mimo e desafio (Número 4)

Pronto. Estou oficialmente sem jeito...
A Juci Barros do Compromisso Com o Acaso (http://compromissocomoacaso.blogspot.com/) atribuiu-me o Prémio Dardos! Muito obrigada, linda. :) Estou muito honrada.



Prémio Dardos: Com o Prémio Dardos reconhece-se os valores que cada blogueiro mostra, cada dia, no seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc., que, em suma, demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas letras, entre as suas palavras. E tem três regras.
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As regras são:
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1. Exibir a imagem do selo no blogue;
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2. Exibir o link do blogue de que recebi a indicação;
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3. Escolher 10, 15 ou 30 blogues para dar indicação e avisá-los.
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Os blogues que indico são os seguintes:
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Palavras em forma de mimo e desafio (Número 3)

A Vela do as velas ardem sempre até ao fim deu-me a oportunidade de ganhar um novo miminho, pelo simples facto de ler o que ela escreve. :)
Desde já, agradeço e espero que também aprecies o que escrevo.
Com este mimo vem a mensagem de que jamais devo desistir!



As regras são:
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1. Dizer dois defeitos que eu tenha;
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O primeiro: sou muito insegura e isso acaba por reflectir-se no meu dia-a-dia. Se calhar, se não fosse este defeito, tinha mais sucesso porque arriscava mais.
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O segundo: às vezes, tenho vergonha de afirmar o que penso. Isso é horrível porque acaba por ser o mesmo que dizer que sou cobarde. :( Mas, é só às vezes, 'tá?
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2. Dizer duas qualidades que eu tenha;
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A primeira: sou muito amiga, tal como referi no miminho recebido anteriormente a este. Quem tem a minha amizade, está como quer. :)
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A segunda: sou muito alegre. Adoro isso porque enche-me o dia de luz. E espero que assim a minha presença possa também fazer as outras pessoas felizes.
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3. Dizer uma música que seja (ou esteja a ser) a banda sonora da minha vida;
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E a música é: "What's Left Of Me" do Nick Lachey. Porque é a música que tocava sempre no rádio quando conheci o S. e agora faz mais sentido que nunca. Quero que, tal como ele, todas pessoas de quem eu gosto levem consigo o que resta de mim.
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4. Dizer uma frase ou pensamento que uso como lema;
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"Raposa: - Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a tornou tão importante." (Antoine de St. Exupery, in O Principezinho)
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Porque ao dedicarmos tempo às pessoas que nos rodeiam, estamos a torná-las importantes para a nossa vida.
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5. Por fim, passar o selo a 6 blogues amigos, que são os seguintes:
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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Porque vais por esse caminho, amigo?

Porque vais por esse caminho, amigo?
Conheço-te desde criança e dói-me esse caminho, amigo, como se do meu caminho se tratasse deveras.
Deambulas pela vida, como quem quer cair mas não encontra onde. Nenhum local é perfeito. A angústia aumenta num turbilhão, bem dentro do teu peito. Tu não dizes uma palavra. Mas o teu olhar transparece-o e eu vejo-o.
És diferente. Sempre foste. Mas a diferença não deve ser sempre para afirmar o nosso lado bom? Antigamente era. Porquê ser fraco? Porquê cair no erro? Afinal, que tens tu? Vejo, ali, a seringa, caída. Drogas. Tento escondê-la, não vá alguém vê-la e julgar-te. Não quero expor-te desta maneira.
Mas choro. Choro porque não queria isto. És meu amigo. Porque não consegui ter influência suficiente em ti, para que não fosses por esse lado?! Tu escolheste. Mas eu não escolhi ter-te como amigo. Agora choro. Dói-me.


Por favor. Que ao menos esta imagem se possa apagar da minha cabeça. Que eu não sinta isto. Que eu não tenha de passar por isto.
E o meu irmão, que sempre te admirou. Como irá ele reagir? Como poderá ele viver sem que isto o influencie? Tenho medo. Muito medo.
Acordo. Tudo não passou de um sonho. Mas sinto-o como se de algo real se tratasse.
A A. disse-me que te viu naquele local propício. Com aquelas pessoas. Com aquele olhar perdido. Sintomas da droga. Não quis acreditar. Sete meses passaram desde essa conversa. E continuei sem acreditar. Mas afinal, parece que alguma parte de mim acreditou. Porquê? Não quero. Quero ver-te bem, amigo.


Por favor, diz-me que eu inventei isto na minha cabeça.
Música que associei ao texto:
Breakthrough (MindFlow)

Sinto paz

Sinto paz em mim.
Hoje acordei assim. Cheia de paz. Como se todos os males tivessem desaparecido com os sonhos que levemente me acompanharam durante a noite.
Tenho vontade de sorrir. De dizer ao mundo: Amo-vos. Porque o sol é lindo e maravilhoso, tocando o meu rosto do seu jeito quente, carinhoso e aconchegante. Porque a vida é assim. Uma dádiva que quero agradecer, que quero reconhecer ser minha e de mais ninguém. Mas que quero partilhar com todos.
- Bom dia! - diz-me o sol.
E lá vou eu. Depois de vestir aquela roupa simples que encontrei dentro do armário e me pareceu conveniente para hoje, saí de casa, a caminho da escola.
Hoje mudei os meus hábitos. Não fui pelos mesmos caminhos, mas passei sempre ao lado deles para poder dizer "bom dia" às pessoas que estão habituadas a ver-me passar.
Mas mudei a rotina. A rotina sufoca-me. Hoje sinto que a rotina é uma forma de não me chatear, uma forma de não questionar o meu caminho. Repetindo o mesmo caminho, os mesmos gestos, as mesmas palavras, consigo fazê-lo automaticamente, sem ter de pensar.
Mas hoje eu não quero issso. Hoje eu quero mudar. Quero que os meus gestos e palavras sejam sinceros. Não quero que sejam automatismos privados de sentimento.
Porque eu estou viva. Porque eu quero e preciso amar tudo o que me rodeia.
Senão a vida passará por mim a mil à hora e não terei vivido nada verdadeiro.
Não quero mais rotinas, costumes, hábitos, repetições.
Preciso que cada momento seja único, na minha vida e nas participações que faço na vida das outras pessoas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O meu Mapa Astral

Ganhei a oportunidade de me fazerem o meu Mapa Astral, à borla!
Nunca fui muito de acreditar nestas coisas. Digo "nunca fui MUITO" porque embora não acredite, por simples curiosidade, leio o meu horóscopo quando me aparece à frente. A verdade é que me faz sorrir bastante porque quase sempre está errado. Por isso, é giro.
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Agora, tenho o meu Mapa Astral.
Não sei se é algo que se deva partilhar ou se, pelo contrário, o deveria fechar a sete chaves. Mas, como isso não me interessa, resolvi partilhar a interpretação do meu Mapa Astral. Repito que estas coisas só merecem alguma atenção da minha parte por curiosidade.
Resolvi partilhar principalmente porque, ao contrário do que acontece com o horóscopo, quase tudo o que a interpretação do meu Mapa Astral diz está certo. Pelo menos aos meus olhos. :)
Será que sou uma pessoa muito diferente das outras?
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MAPA ASTRAL
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Capítulo 1 - Descrição Geral
Tu és pacífica, constante, intuitiva, inventiva, original e altruísta. Novidades, atitudes vanguardistas e as pessoas que te compreendem são mais importantes para ti do que os pais, cônjuge ou filhos. Via de regra, tendes a adoptar ideias avançadas.
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Capítulo 2 - Temperamento e emotividade
Por temperamento, tu és tímida, reservada, modesta, mas prática e exigente. Dás muito valor à higiene e limpeza pessoal e doméstica. Costumas estar muito satisfeita contigo mesma e levar uma vida dedicada ao trabalho e às pessoas ao teu redor.
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Capítulo 3 - Mente e comunicação
A tua mente está aberta a novas ideias e conceitos, sem preconceitos. Sempre que estiveres bem disposta, és capaz de perceber a verdade ou os factos, intuitiva ou telepaticamente. Possuis habilidade mecânica ou científica e gostas de trabalhar em equipa.
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Capítulo 4 - Sensibilidade e afectos
A tua sensibilidade romântica e idealista só admite o casamento por amor. Como tu hesitas em mostrar os teus sentimentos com medo de ser rejeitada, tendes a perder algumas oportunidades. Quando não sentes o afecto dos outros, ficas logo desapontada.
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Capítulo 5 - Actividade e conquista
Tu estás em constante movimento e gostas muito de actividades variadas. As tuas metas são bastante elevadas, mas, como gostas de arriscar-te, estás sujeita a ter êxitos e fracassos na tua vida. Também gostas das aventuras e dos desportos.
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Capítulo 6 - Sentimento e êxito
Tu és dinâmica e confiante em ti e muitas vezes as tuas iniciativas trazem bons resultados. Também és capaz de começar novas actividades e conseguir a participação de outras pessoas. Possuis capacidade executiva e de liderança.
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Capítulo 7 - Esforços e limitações
A tua visão profunda, objectiva e prática de Filosofia, Política, Religião e Educação, a respeito das quais és bastante crítica e até céptica, permite-te tornares-te uma autoridade nesses assuntos. Porém, tu tendes a adoptar atitudes dogmáticas.
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Capítulo 8 - Originalidade e independência
A liberdade de expressão, em qualquer campo, é extremamente importante. Adoptas prontamente os novos conceitos religiosos e tendes fortemente para a parapsicologia e metafísica. És compassiva, optimista e liberal, tens senso de humor e gostas de viajar.
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Capítulo 9 - Imaginação e psiquismo
Apesar de te interessares pela meditação e ensinamentos antigos, tendes a evitar o misticismo metafísico e as manifestações psíquicas. Tu estás mais voltada para aplicar as descobertas, invenções e a tua natureza espiritual para melhorar a vida diária.
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Capítulo 10 - Transformação e destino
A tua intensidade emocional, sensibilidade em relação ao meio-ambiente e curiosidade por tudo o que ainda não foi revelado, impulsionam-te a penetrar, profunda e, às vezes, implacavelmente, nos mistérios da vida.
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Os pontos mais relevantes do teu Mapa Astral:
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- Tu és uma pessoa responsável, persistente, conservadora e demasiado séria. Os numerosos obstáculos que tu encontras na tua vida romântica e profissional podem ser vencidos mais facilmente se adoptares uma atitude mais alegre e optimista. Rir mais pode tornar a tua vida mais "cheia de êxitos".
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- Tu és original, espontânea, independente e amas a tua liberdade acima de tudo. Porém, a tua impaciência e atitudes excêntricas, impensadas e indisciplinadas, podem, por muitas vezes, levar-te a perder o que construiste ao longo do tempo.
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- A tua extrema ambição por poder e domínio impele-te a conseguir uma posição importante na vida. Porém, com a atitude de querer vencer a qualquer preço pode conseguir numerosos inimigos pela vida fora. Seria também muito salutar diminuir um pouco a agressividade com as pessoas do sexo oposto.
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- A tua boa imaginação e intuição inclinam-te para a poesia, artes, música e religião. Tu tens afinidade com a maioria das pessoas e consegues identificar-te com os mais variados tipos étnicos. Tu percebes rapidamente o que os outros querem e sentem.
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- A tua capacidade de expressar a tua criatividade original e intuitiva de modo concreto, prático e útil, através da Matemática, Ciências e conhecimentos ocultistas, faz com que tenhas muito a oferecer. Contudo, tu és muito voluntariosa e "auto-confiante", com tendência a ouvir menos do que seria necessário.
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- Tu és extremamente ambiciosa e tendes a forçar a realização das tuas metas e esperanças. Contudo, a constante mudança nas condições sociais costuma dificultar o teu progresso. Também tendes a ser prejudicada pelas inveja e intriga alheias.
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Enfim. Em algumas coisas, isto até parece entrar em contra-senso. Mas a vida é cheia de contra-sensos...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Crenças de criança (bem-me-quer ou mal-me-quer)

Quando consigo parar de rodopiar na minha própria vida (a minha repetida, monótona e ociosa vida), surgem pensamentos bonitos.
Hoje, ao caminhar na rua que me viu crescer, vi bem-me-queres (ou malmequeres). Provavelmente, já lá estariam há duas ou três semanas (ou mais)... Mas, se fosse esse o caso, é sinal de que olhei em vez de ver - o que me tira a possibilidade de ter consciência de muitas coisas que me rodeiam.
Primeiro, reafirmei que, de facto, chegou a Primavera. Mas, em seguida, surge uma lembrança.
Tal como eu, muitas outras crianças tinham o hábito de colher bem-me-queres e confirmar o amor (ou falta dele) daquela pessoa especial.... :)

E lá vinha a brincadeira habitual:
- Bem-me-quer, mal-me-quer, bem-me-quer, mal-me-quer,...
Uma a uma, as pétalas eram retiradas da flor, enquanto repetia, alternadamente, as duas palavras que ditariam a sorte ou o azar do meu coraçãozinho.
E, finalmente, a última pétala revelava o final do jogo.

Resultado:
- Se a última pétala fosse "bem-me-quer", ia contente para a escola ou para casa, consoante a hora do dia;
- Se a última pétala fosse "mal-me-quer", limpava esse resultado da minha cabeça e tentava com outra flor... :) Afinal, ninguém ia saber daquilo... E assim poderia ficar contente e continuar a ter esperança naquele amor de criança.
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Hoje, sorrio ao recordar a ingenuidade que me caracterizava. Era um tempo bonito, mais natural.
Hoje, sei que as flores não ditam o meu destino. Sei que a vida é um mistério muito mais complexo e imprevisível.
Hoje, eu sei que bem-me-queres, S. :) Sei que seguimos o mesmo caminho e lutamos em vista dos mesmos objectivos.
Mas não resisti. Peguei numa flor linda e singela que encontrei. E, enfim, pude recordar como era boa aquela esperançazinha de criança, ao roubar, com as minhas pequeninas mãos, as pétalas da flor, esperando o desejado desfecho "bem-me-quer".
E, sim, o resultado foi "bem-me-quer". Se fosse "mal-me-quer", sinceramente, não fazia diferença... Não preciso de uma flor que mo confirme.

Mas foi tão boa a sensação...



Como é bom ser-se criança.
Música que associei ao texto:
Sanctus (Aesma Daeva)

segunda-feira, 29 de março de 2010

A imensidão do que me rodeia

Há uma imensidão que me rodeia. O céu, o mar,...
O que me separa de todas as outras pessoas do mundo?
Porque vivo aqui e não lá (seja onde for)?
Quem escreve a minha vida? Eu, Deus ou as próprias circunstâncias da vida?
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(foto minha)

Dá-me uma vontade de correr o mundo, de não me limitar apenas ao que vejo, ao que necessito, ao que me foi imposto ao nascer...
Toda esta imensidão, faz-me pensar que sou uma minúscula partícula de vida. Mas sou única, não é? Afinal, cada um de nós é único...

E lá vou eu... Nos meus sonhos e nos meus pensamentos. Porque só esses conseguem ultrapassar a imensidão do que me rodeia.

terça-feira, 23 de março de 2010

C.F. n.º 1019

Tenho relembrado aqueles 3 dias, há mais de três anos atrás.

(foto minha)

Não me posso esquecer do que prometi em relação à chama que acendi: "Não te apagarei!..."

Há momentos na VIDA que mudam o nosso ser para sempre. Há pessoas, que estavam lá, que nunca sairão do meu coração.

Mas o tempo passa e tudo se desvanece. Porquê??

Não. Não posso deixar que as coisas importantes se dissipem, se esqueçam, se apaguem...

C.F. n.º 1120: especial, embora de forma diferente.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Palavras em forma de mimo e desafio (Número 2)

A Lady Me do I'm a Lady! mandou-me um miminho (tão bom) a perguntar se pode tocar no nariz do meu blogue....
Toca à vontade!! :)
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As regras são:

1. Dizer uma coisa que gosto em mim;

Gosto da minha forma de ser amiga... Adoro! Quem merecer a minha amizade está como quer... :) Pelo menos é o que eu acho.
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2. Dizer uma coisa do blog de onde recebi o selinho;
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O I'm a Lady! é um blogue muito pessoal e reflecte, sem dúvida, a forma de ser da Lady Me, que é uma pessoa simplesmente... indescritível.
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3. Desafiar, mais coisa menos coisa, 5 blogues para responderem a este desafio, que são os seguintes:

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O estranho verbo «AMOR» - Carros (Episódio 2)

Vamos calmamente a passear, num maravilhoso dia de Carnaval, quando, de repente, ele abranda... Aliás, quando pára... No meio de um entroncamento.
- Será que quer ver melhor a paisagem, ou conheceu alguém, ou algo assim do género? - penso eu.
Nada disso. Queria ver melhor um carro que ia passar por nós.
- Se parasses assim de repente sempre que me vias... - meto-me eu com ele.
- Tu não tens 2700 de cilindrada, nem és TDi.
Ora toma. Quem te manda falar, rapariga?
Já agora, só me faltava ter ciúmes de um carro!!... Ou melhor, só faltava ele resolver namorar com um carro.
Os homens e os carros (e o futebol)... Não existe combinação "mais-que-perfeita".

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ontem (Episódio 2) e Hoje

Um assunto que nada tem que ver com o episódio 1, é o facto de eu e o S. termos passado 4 horas juntos e só termos trocado 4 ou 5 palavras...
Nem o meu "super" esforço para me pôr bonita ajudou... Se calhar este tom de vermelho nas unhas também não ajudou!... Será?? Nah... Esquece, D.R. :)
Não dá mesmo para entender. Quando a incompreensão chega, os homens são imbatíveis! Ninguém lhes muda a ideia de que está tudo mal e não há solução possível... Que dramáticos!
Mas o que dói mesmo mesmo, a ponto de se sentir o coração a fragmentar num segundo, é ouvir da boca da pessoa que mais se ama no mundo:
- Se calhar estou a investir numa relação que não tem futuro...
.
Felizmente, hoje, Dia dos Namorados, as coisas compuseram-se.
Ai ai... Depois de algumas palavras amargas, tudo se tornou mais claro e conseguimos finalmente rir do que se passou ontem.
É mau quando as chatices parecem ter aparecido para ficar definitivamente. Mas, felizmente, mais uma vez, conseguimos ultrapassar tudo.
Não acho que o Dia dos Namorados tenha de ser obrigatoriamente neste dia... Nunca achei.
Mas o facto é que todos os pretextos são bons para ouvir "Amo-te", dizer "Amo-te" e comemorar o AMOR. :)
Tudo o que é bom deve ser comemorado.
.
VIVA A VIDA! VIVA O AMOR!

Ontem (Episódio 1)

Ontem, ri-me imenso comigo própria.
Já vos aconteceu estarem a falar com alguém, muito distraídos, e, de repente, sentirem que alguém está perto e olhou para vós porque vos reconheceu?
E vocês olham e talvez digam "olá", se conhecerem a pessoa, ou entao não dizem nada, caso não conheçam (logicamente).
Pois bem. Ontem eu fui a pessoa que passou. E ele era a pessoa que estava distraidamente a conversar. :)

- Quem era ele? - perguntam vocês.
E eu respondo:

- O actor! O Joaquim Nicolau!... :)


Foi tão engraçado...

Ele ali distraído, na conversa, do outro lado do vidro... Eu olhei e é claro que temos sempre a sensação de que conhecemos as pessoas só porque as vemos na televisão todos os dias. E, com certeza, ficamos na expectativa de que elas também nos conheçam...
Ele notou que eu olhei e também olhou. Não me reconheceu. Mas voltou a olhar para confirmar, como quem pensa: "Será que não conheço mesmo?".
Foi mesmo engraçado.

Principalmente engraçada foi a minha inconsciente forma de pensar que ele me conhece. :)

Já agora, aproveito para referir que temos grandes actrizes em Portugal.
Muitos parabéns para as enormes (aliás, gigantes) actrizes Joana Solnado e Manuela Couto. Que se continue a fazer bom teatro em Portugal. Porque eu ADORO TEATRO. :)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Palavras em forma de mimo e desafio (Número 1)

Recebi, da minha primeiríssima seguidora, a Lady Me do I'm a Lady!, um miminho fantástico que diz que o meu blogue não sai da cabeça dela. :)
Tão querida...


As regras são:

1. Publicar o selo, as regras e o link de quem mo passou;


2. Dizer 10 coisas que não me saem da cabeça, que são as seguintes:

1. Hoje vou estar com o S.
2. Não sei o que vestir para que ele fique de boca aberta...
3. Não entendo porque pintei as unhas com este vermelho, mesmo sabendo que não gosto muito dele.
4. Tenho as mãos geladas.
5. Não sei se vou conseguir melhorar as minhas notas.
6. Já estou quase a terminar o curso... Que chatice. :(
7. Preciso de mudar o meu cabelo.
8. Só me apetece dormir.
9. Detesto não ter 5 anos.
10. Era mesmo fixe se eu ganhasse o segundo prémio do EuroMilhões.
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3. Passar o selo a 10 blogues que não me saem da cabeça, que são os seguintes:

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O estranho verbo «AMOR» - As chatices sem sentido (Episódio 1)

AMOR - verbo que descreve aquele sentimento que me ultrapassa, sentimento esse que não consigo explicar senão através deste verbo e que, mesmo assim, nunca considero totalmente explicado.
Já toda a gente viu o erro: AMOR não é um verbo.
Pois bem, eu considero-o um verbo e ninguém me convence do contrário.
O que é um verbo? Palavra que pode ser conjugada e que implica um movimento físico (ex.: escrever) ou psicológico (ex.: pensar).
Agora vejam só:
O AMOR de uma pessoa pode ser conjugado (unido) ao AMOR de outra pessoa, ficando essas duas pessoas conjugadas (unidas).
O AMOR implica muito movimento, sendo esse movimento muito inconstante: correr para chegar a horas ao encontro, pensar naquela surpresa que se quer fazer, andar de mão dada, beijar, mimar, abraçar, ouvir, aconselhar,...
Uff... Missão cumprida. Está defendida a minha tese. :)
Se já a minha definição (parte teórica) é um troca-cabeças, imagine-se agora a parte prática deste verbo.
Tudo parece estar bem até que, subitamente e vinda do nada, chega a chatice.
- Queres isto?
- Ah... Não sei...
- Queres aquilo?
- Ah... Pode ser...
- Que tens?
- Nada...
Bonito serviço. Como se não fosse mais que visível que alguma coisa se passa!
Começam os amuos, os silêncios prolongados, os olhares para o horizonte,...
Porque é que o AMOR é tão complicado?!
Um dia amuo eu, outro dia amuas tu. Ninguém consegue entender isto...
O que é certo é que o AMOR é essencial.
Aliás, reconheço que é nestes momentos (em que pareço odiar a pessoa que há dois segundos amava) que vejo o quanto essa pessoa é importante para mim.
Depois vêm as perguntas, na minha cabeça:
- Como é que isto começou?
- Porque é que isto começou?
- Afinal, quem é que tem razão?
- (...)
E verifico que a resposta para todas as perguntas é exactamente a mesma:
- Não sei... Já nem me lembro...
E é a partir desta fase que tudo se começa a recompor.
É certo que nem sempre é fácil porque a outra pessoa está magoada ou porque eu não quero dar o braço a torcer. No entanto, depois de tudo bem ponderado, o que interessa é que fique tudo bem.
E fica mesmo.
É tão boa a sensação de ter de novo aquele abraço aconchegante, aquele beijo, aquele mimo, aquele olhar,...
Só é pena que, quase sempre, aquele sorriso só volte no dia seguinte. Mas volta a normalidade, a felicidade, e com elas volta também o desejo de que nunca mais nos chateemos.
Mas isso é inevitável, não é?
Que estranho este verbo... AMOR. Acho que vou procurar outro verbo que explique melhor o que sinto (e, de preferência, que seja menos complicado).

Para o S.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mensagem "Pilot"

A generalidade das séries televisivas começa, como decerto sabem, pelo episódio "Pilot" - uma excelente maneira de verificar o entusiasmo (ou não) do público, relativamente à nova série que, para não variar, é "imperdível!!".
Ao resolver criar um blogue lembrei-me que seria oportuno escrever uma mensagem "Pilot". :)
Aqui vai ela:

Adoro escrever, desde sempre.
Aliás, acerca desta minha paixão, recorda-se a minha mãe da estranha habilidade por mim demonstrada quando, aos 5 anos, copiava as letras (à máquina, obviamente) de todos os livros que conseguia encontrar.
Talvez tenha sido aí. Embora sem entender o que estava para ali a escrevinhar, o importante era escrever, era tentar contar uma história (porque todos os meus gatafunhos tinham palavras escondidas que, no seu todo, eram uma história, na minha lógica da altura).
Cresci, cresci... E, agora, aqui estou eu.
Este blogue surge da necessidade de preencher a lacuna que me vem acompanhando: não tenho tempo para escrever NADINHA. Pelo menos, nada que seja criação minha...
Mas agora, por pouco que seja, terei a oportunidade de escrever algo meu, algo que me permita (quem sabe) conhecer-me melhor.

E viverei a vida. Um dia de cada vez.
E passo a passo... Palavra a palavra... Construirei a MINHA VIDA, a MINHA HISTÓRIA, à minha maneira (já não de criança, mas sim de mulher).