Se tudo o que se sente e vive fosse susceptível de explicação (através de palavras), eu não seria eu.
Eu sou aquilo que todos conhecem, mas também sou aquilo que não dou a conhecer...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O estranho verbo «AMOR» - As chatices sem sentido (Episódio 1)

AMOR - verbo que descreve aquele sentimento que me ultrapassa, sentimento esse que não consigo explicar senão através deste verbo e que, mesmo assim, nunca considero totalmente explicado.
Já toda a gente viu o erro: AMOR não é um verbo.
Pois bem, eu considero-o um verbo e ninguém me convence do contrário.
O que é um verbo? Palavra que pode ser conjugada e que implica um movimento físico (ex.: escrever) ou psicológico (ex.: pensar).
Agora vejam só:
O AMOR de uma pessoa pode ser conjugado (unido) ao AMOR de outra pessoa, ficando essas duas pessoas conjugadas (unidas).
O AMOR implica muito movimento, sendo esse movimento muito inconstante: correr para chegar a horas ao encontro, pensar naquela surpresa que se quer fazer, andar de mão dada, beijar, mimar, abraçar, ouvir, aconselhar,...
Uff... Missão cumprida. Está defendida a minha tese. :)
Se já a minha definição (parte teórica) é um troca-cabeças, imagine-se agora a parte prática deste verbo.
Tudo parece estar bem até que, subitamente e vinda do nada, chega a chatice.
- Queres isto?
- Ah... Não sei...
- Queres aquilo?
- Ah... Pode ser...
- Que tens?
- Nada...
Bonito serviço. Como se não fosse mais que visível que alguma coisa se passa!
Começam os amuos, os silêncios prolongados, os olhares para o horizonte,...
Porque é que o AMOR é tão complicado?!
Um dia amuo eu, outro dia amuas tu. Ninguém consegue entender isto...
O que é certo é que o AMOR é essencial.
Aliás, reconheço que é nestes momentos (em que pareço odiar a pessoa que há dois segundos amava) que vejo o quanto essa pessoa é importante para mim.
Depois vêm as perguntas, na minha cabeça:
- Como é que isto começou?
- Porque é que isto começou?
- Afinal, quem é que tem razão?
- (...)
E verifico que a resposta para todas as perguntas é exactamente a mesma:
- Não sei... Já nem me lembro...
E é a partir desta fase que tudo se começa a recompor.
É certo que nem sempre é fácil porque a outra pessoa está magoada ou porque eu não quero dar o braço a torcer. No entanto, depois de tudo bem ponderado, o que interessa é que fique tudo bem.
E fica mesmo.
É tão boa a sensação de ter de novo aquele abraço aconchegante, aquele beijo, aquele mimo, aquele olhar,...
Só é pena que, quase sempre, aquele sorriso só volte no dia seguinte. Mas volta a normalidade, a felicidade, e com elas volta também o desejo de que nunca mais nos chateemos.
Mas isso é inevitável, não é?
Que estranho este verbo... AMOR. Acho que vou procurar outro verbo que explique melhor o que sinto (e, de preferência, que seja menos complicado).

Para o S.

5 comentários:

  1. Gostei bastante. :)

    "É tão boa a sensação de ter de novo aquele abraço aconchegante, aquele beijo, aquele mimo, aquele olhar,..." +.+

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  2. Ainda bem que não temos. (a) assim acabamos sempre por vos chatear e ir buscar a desculpa do período. E oh, é claro que me importo com o estado da menina, mas se ela só teima com o período, é porque não anda nada bem. xD

    Mas as meninas com o período até são apetecíveis. +.+

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  3. bonito texto ...
    gostei do espaço ..

    abraço amigo ..

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  4. Adorei o texto e concordo com tudo. O Amor é complicado, muito mesmo mas também é o melhor que podemos sentir!

    Tens um desafio no meu blogue!

    Beijinho*

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